CONTROLE DE CALOR

CONTROLE DE CALOR | DICAS DE NARGUILE

Você sabe por quE controlar o calor que chega ao tabaco?

Essa é uma prática que recomendamos muito durante as sessões de narguile. Uma sessão duradoura, saborosa e com muita fumaça depende de alguns fatores, um deles é o controle de calor recebido pela essência de narguile.

Pela nossa experiência no mundo do narguile, vemos algumas pessoas e amigos perguntando por que não pode fumar ainda? Ou por que fica mexendo o carvão toda hora?

São perguntas comuns para os narguileiros que estão procurando aprimorar suas sessões. Já vimos inúmeras maneiras diferentes de responder à essas perguntas. Porém, na realidade, não há uma resposta correta. Todavia existem algumas boas práticas que recomendamos.

Então, com o intuito de aprimorar a sessão de narguile, convido vocês a lerem até o final para conhecerem o controle de calor e nossas recomendações.

Como controlar a temperatura em uma sessão de narguile?

Antes de responder à essa pergunta, vamos fazer algumas considerações.

Existem diversos tipos de tabaco e cada um tem uma sensibilidade ao calor diferente do outro. Nós fazemos recomendações que se aplicam a todas as essências de narguile, porém pense que um tabaco que suporta maior temperatura você pode até ter um cuidado mais “tranquilo” do que as que suportam menos.

Existem alguns tipos de rosh no mercado, mas de modo geral a parte superior tem um diâmetro em torno de 7 centímetros. Atente-se se o seu é maior ou menor para aproveitar melhor a sessão.

E lembre-se de acender bem os carvões. Usualmente usamos de duas a três pedras de carvão por sessão.

Então vamos lá às dicas de narguile de hoje (CONTROLE DE CALOR):

A primeira recomendação é a seguinte, uma vez preparado o rosh, coloque os carvões 100% acesos e espere alguns minutos antes de fumar para que o carvão esquente bem a essência. Ainda antes de dar a primeira puxada, faça uma rotação dos carvões, ou seja, mude-os de posição de modo que as áreas em que não tinham contato com o carvão agora fiquem em contato.

Recomendamos esse procedimento pois a essência, inicialmente a temperatura ambiente, recebe o calor do carvão incandescente e caso comecemos a puxar imediatamente ocorrerá um choque térmico do tabaco, aquecendo rápido demais e possivelmente queimará. Caso não queime demais, a sessão provavelmente terá uma duração menor.

feito o pré-aquecimento do rosh, a segunda dica responde a segunda feita la no começo...

Alguns minutos já fumando, preste atenção na quantidade de fumaça que sai do rosh ao assoprar a mangueira e no gosto em si da fumaça tragada. Caso o gosto estiver começando a parecer queimado ou se muita fumaça sair ao assoprar, rotacione os carvões como explicamos na hora do pré-aquecimento.

Assim, o calor que fica concentrado nas regiões em que o carvão tem contato se distribui pelo rosh todo, aquecendo a essência por igual. Repita o processo de rotação sempre que notar os sintomas citados de fumo queimado é tipo jogar escravos de jó. Cuidado para não esperar demais.

Para os rosh menores, três carvões deixam pouco espaço para o ar passar e o tabaco respirar. Portanto, podemos deixar apenas dois carvões se necessário. Nos rosh maiores, mesmo com três carvões ainda sobra espaço para a passagem de ar. Então fique a vontade para usar dois ou três carvões. Caso queira ver mais sobre essas diferenças clique aqui.

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E eu uso abafador no narguile?

O abafador tem como função concentrar o calor sobre o rosh, assim no final da sessão você pode concentrar mais o calor e conseguir aproveitar melhor o seu carvão.

Durante o pré aquecimento, é possível colocar o abafador para acelerar esse procedimento e então degustar o rosh preparado com tanto carinho!

O abafador muitas vezes pode ser um item caro, até mesmo porque existe abafadores muito bonitos e detalhados, mas como todo o abafador tem a mesma funcionalidade independentemente da estética, escolha o que mais lhe agrada pela beleza e pelo valor.

Se no momento você não puder e precisar de um abafador, você pode fazer um com papel alumínio para narguile mesmo, é só você pegar algumas folhas de alumínio e enrola-las em formato cônico, lembrando que ela não pode ficar 100% fechada para não apagar o carvão. Então com uma tesoura faça furos, e deixe a parte de cima (a saída de calor) mais larga, assim você terá um abafador muito funcional e com pouco gasto.

Outra solução pode ser a utilização de uma lata de achocolatado, para isso é só fazer alguns furos no fundo e nas laterais sempre tomando bastante cuidado, e o seu abafador estará finalizado.

Resta apenas uma outra questão:

Usar alumínio ou controlador de calor?

Começando então pelos pontos fortes do controlador de calor e do alumínio:

Comparando os dois, na questão praticidade de montagem, o controlador leva vantagem ao alumínio, isso porque o alumínio requer uma atenção especial na questão de estica-lo e fazer a furação, com o controlador você apenas monta o rosh e o coloca em cima.

Na questão custo o controlador tem vantagem se considerarmos o longo prazo porque você irá comprá-lo apenas uma vez, já o alumínio, a maioria das embalagens específicas para narguile, tem na média 50 folhas, tendo em vista que o alumínio pode ser usado até os comuns de cozinha dá pra dar uma equilibrada nessa questão custo.

Pensando nas cinzas geradas pelos carvões, o alumínio não as segura e as derruba no prato, inclusive os próprios carvões podem cair. Enquanto no controlador isso não ocorre.

Porém esse quesito de segurar melhor os carvões, complicam na hora de limpar o controlador. A limpeza já é mais complicada aqui, pois a essência em contato com o controlador fica incrustada no material em alta temperatura.Enquanto com alumínio, somente o retira do rosh e o joga fora, veja mais aqui sobre a limpeza do seu setup.

em relação ao sabor de essência...

Particularmente o alumínio tem uma vantagem em cima do controlador, o sabor vem mais presente.

Outra vantagem interessante do papel alumínio é o controle de calor comentado anteriormente, onde é possível realizar as rotações do carvão. Em contrapartida no controlador não é possível realizar as rotações e pode ser que a essência queime mais rapidamente.

É justamente esse último quesito que divide as opiniões sobre qual utilizar, esse e talvez o custo hehe.

Em outras palavaras, se a essência começa a queimar, você pode rotacionar o carvão, ou até retirar um (ou todos se estiver bem avançado), e deixar a essência dar uma “respirada”. Já com o controlador de calor o problema se torna um pouco maior, pois é fabricado em metal espesso e demora um pouco mais para esquentar, porém depois que ele esquenta “Senhor!!!”, ele esquenta beeeeem e com isso há um risco maior de estragar toda a sessão, porque mesmo tirando os carvões o alumínio ainda vai estar quente, necessitando então de uma atenção maior para o controle de calor.

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3 Comentários

  • Aqui é a Aparecida Da Silva, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.

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